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14 de dez. de 2009

Líder 2010


O Canal RH, um dos principais portais sobre Recursos Humanos do Brasil, nos convidou para criar um jogo virtual a ser disponibilizado online gratuitamente. Deveria traduzir a cara nova do portal: ainda mais moderno e divertido, mantendo a solidez e confiabilidade de seus conteúdos. Para desenvolver esse desafio, juntamos dois ingredientes de sucesso - o nosso conhecimento sobre Gestão de Pessoas e a tecnologia para jogos virtuais da Aennova - e criamos o Líder 2010, um jogo sobre liderança que vai ao ar hoje no portal do Canal RH.

O jogo trabalha conceitos de liderança a partir de uma história comum no cotidiano das empresas: o jogador assumirá o papel de líder de uma equipe de quatro colaboradores, tendo como missão entregar um projeto em um prazo determinado, mantendo o clima positivo. A cada situação apresentada, o jogador decide o que falar e como agir. A idéia conceitual por trás do jogo é a crença de que um líder eficaz não é aquele que possui um perfil pré-determinado, mas aquele capaz de entender o desafio e as pessoas envolvidas em um certo contexto para adotar o estilo mais eficaz naquele momento. Essa sensibilidade para mudar o tom conforme a música (adotar o estilo de liderança mais apropriado) vale muito mais do que qualquer receita pronta de líder que vemos por aí...

O resultado é dinâmico, divertido e bastante rico conceitualmente.

Olha lá: http://www.canalrh.com.br/lider2010/

7 de dez. de 2009

Em algum lugar entre Interlagos e Vladivostok

É até comum encontrar amigos que não vejo há tempos e que fazem cara de surpresa quando descobrem que sou sócio de uma consultoria que, entre outros produtos, desenvolve jogos de tabuleiro para treinamentos em empresas. Inevitavelmente, surge uma conversa mais ou menos como a que conto a seguir e que sempre começa com a mesma pergunta:


- Aonde é que fica Vladivostok?

- No Leste da Rússia, depois da Sibéria.

- Aprendeu na escola?

- Não... jogando War.

- E você se lembra de Banco Imobiliário?

- Claro!

- Pois é. Quais os terrenos que você mais gostava de comprar?

- Os laranjas! Morumbi e Interlagos... ou então os verdes, que tinham a Av. Atlântica e outras da orla do Rio. Eram os mais valiosos!

- E se ao invés destes dados, os jogos estivessem recheados de informações que a empresa gostaria que seus funcionários aprendessem?


Nem preciso continuar argumentando. Quem é da geração que cansou de jogar estes jogos, entende na hora. E é assim mesmo que funciona. Montamos os jogos usando como conteúdo as características de novos produtos do cliente, os objetivos de um Balanced Scorecard ou o que mais a empresa quiser comunicar. As pessoas se envolvem com o conteúdo e aprendem sem perceber! É divertido e traz ótimos resultados! E que rolem os dados...

4 de dez. de 2009

Jovens líderes: para muita responsabilidade, muito apoio!

Acabamos conduzir um programa de desenvolvimento para um grupo de jovens líderes. Eram jovens realmente jovens! E sim, eles já exercem liderança.
Saíram da faculdade há 3 ou 4 anos e já possuem responsabilidade pela gestão de equipes com integrantes que são, na grande parte das vezes, mais velhos do que eles. Já contratam, avaliam, dão feedback, demitem, cobram resultados, enfim, tudo o que se espera de um líder.

Iniciamos o programa com um jogo de baralho que estimulava o compartilhamento de experiências em gestão de pessoas. Além de ser um aquecimento inicial, tínhamos dois objetivos: captar os maiores desafios destes participantes e, desta forma, poder investir nos temas certos durante o programa; promover o aprendizado por meio da troca de experiências, objetivo que foi plenamente alcançado e confirmado pela frase de um participante: "Eu já passei por isso, não quero que vocês passem pelo mesmo!".

Para orientar esta troca, o baralho que desenvolvemos continha questões práticas, como: "Você já liderou alguém desmotivado? Como percebeu a situação e lidou com este desafio?", "Você já teve que desligar alguém? Se sim, como você se sentiu e o que faria de diferente na próxima vez?".

Para todas as perguntas estes jovens tinham uma resposta baseada em uma experiência vivida. E eu, por mais que esteja acostumada a lidar com jovens talentosos e cheios de potencial, me surpreendi com a riqueza das experiências que foram trazidas.

Porém, ainda que acompanhados e apoiados pelo RH e por superiores mais experientes, falta a estes jovens organizar os conhecimentos que vão adquirindo instintivamente ou por meio das muitas referências disponíveis.

Do ponto de vista da organização, não me parece uma boa ideia atribuir responsabilidades de gente grande e deixar que aprendam a se virar sozinhos. Nem me parece produtivo investir em inúmeros recursos para apoiar a gestão de pessoas e não ensinar estes jovens em formação a melhor forma de utilizá-los.

Investir na formação de jovens líderes é uma ação bastante inteligente. Além de justo com estes novos líderes, é o investimento em um ativo que certamente trará retorno no curto, médio e longo prazos.