Jovens líderes: para muita responsabilidade, muito apoio!
Iniciamos o programa com um jogo de baralho que estimulava o compartilhamento de experiências em gestão de pessoas. Além de ser um aquecimento inicial, tínhamos dois objetivos: captar os maiores desafios destes participantes e, desta forma, poder investir nos temas certos durante o programa; promover o aprendizado por meio da troca de experiências, objetivo que foi plenamente alcançado e confirmado pela frase de um participante: "Eu já passei por isso, não quero que vocês passem pelo mesmo!". Para orientar esta troca, o baralho que desenvolvemos continha questões práticas, como: "Você já liderou alguém desmotivado? Como percebeu a situação e lidou com este desafio?", "Você já teve que desligar alguém? Se sim, como você se sentiu e o que faria de diferente na próxima vez?". Para todas as perguntas estes jovens tinham uma resposta baseada em uma experiência vivida. E eu, por mais que esteja acostumada a lidar com jovens talentosos e cheios de potencial, me surpreendi com a riqueza das experiências que foram trazidas. Porém, ainda que acompanhados e apoiados pelo RH e por superiores mais experientes, falta a estes jovens organizar os conhecimentos que vão adquirindo instintivamente ou por meio das muitas referências disponíveis. Do ponto de vista da organização, não me parece uma boa ideia atribuir responsabilidades de gente grande e deixar que aprendam a se virar sozinhos. Nem me parece produtivo investir em inúmeros recursos para apoiar a gestão de pessoas e não ensinar estes jovens em formação a melhor forma de utilizá-los. Investir na formação de jovens líderes é uma ação bastante inteligente. Além de justo com estes novos líderes, é o investimento em um ativo que certamente trará retorno no curto, médio e longo prazos.
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