Mr. Yakissoba, um empreendedor de verdade
Em coisa de poucos meses, o negócio evoluiu para umas mesinhas dobráveis improvisadas num recuo de loja que fechava aos finais de semana.
Em nova investida, Mr. Yakissoba instalou uma tenda de praia daquelas brancas que cabem umas 3 famílias inteiras, para dar sombra aos fregueses que agora poderiam comer sem pressa, pelo menos se o motivo fosse fugir do sol. O número de mesas já era então 7 ou 8.
E a tacada derradeira, que constatei umas 2 semanas atrás. Em plena sexta feira, 8 horas da noite, para lá de 15 mesinhas perfiladas ao longo de umas 3 ou 4 fachadas de comércio, todas ocupadas por grupos de animados trabalhadores pós expediente, comendo não mais yakissoba, mas quibes, batatas fritas, rodelas de calabrezas e espetinhos de carne com farinha e cervejas que, aposto, estavam para lá de geladinhas.
E mais: garçom e garçonete, de boné e avental branco (como estava de noite, não reparei se estavam lá muito brancos...)
Se há um ano atrás, na Missão ele escreveu ou imaginou o seguinte: "Servir refeições rápidas e gostosas para todos que não têm frescura", e na Visão: "Ser o maior boteco sem ponto comercial da cidade" ele conseguiu ou está quase lá.